domingo, 21 de novembro de 2010

Velharias e adereços

Este móvel rústico que apresento tem mais de 80 anos e pertenceu a casa de meus avós; William Portugal e Marianna Cimini.Ainda não sei o que realmente é, pois já disseram-me que era uma cuscuzeira, outros que era um móvel usado comumente nos quartos de fazendas aonde se colocava no anel ao centro a bacia (de mil e uma utilidades) e o jarro d'água. Sei que hoje ele adorna minha sala, fiz uma pátina nele, uns crochê pra dar um toque especial e tornou-se o lugar perfeito para o meu samovar.

"Ninguém, como essa pupila da barínia falecida, tão discreta e delicada para servir-lhe o chá, abrindo de mansinho a torneirinha do samovar e deitando-o na xícara, com as mãos brancas e firmes sem entorná-lo no pires[...]" (do livro "Ressurreição e Vida" de Leão Tolstoi - psicografia de Yvonne Pereira).

Que vontade de me tornar uma boa fotógrafa! Pena que vocês não conseguem ver o detalhe da caixinha que minha filha Lívia fez pra mim. A tampa tem um lindo elefante e uns arabescos nos lados. O elefante maior que se vê também foi ela que me deu e os dois pequeninos foi a Ruthinha, minha ex-acadêmica e afilhada de casamento que me trouxe esses mimozinhos da sua viagem de lua de mel. Isso que é privilégio, ser lembrada  até na lua de mel (rsrs).





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